Nos últimos dias tem se acirrado à disputa pela presidência da República e os candidatos que irão participar das eleições em outubro, tem participado de vários programas de TV como debates e entrevistas e colocado seus posicionamentos à respeito daquilo que pensa de melhor para o país. Um dos mais questionados é o Jair Messias Bolsonaro, que lidera a corrida presidencial à frente de Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Guilherme Boulos.
Na última sexta-feira (03), o Jair Bolsonaro participou de uma Sabatina na Globo News cercado de jornalistas experientes, colunistas e alguns comentaristas de economia da emissora. Foram mais de duas horas de entrevista, inúmeras perguntas, questões, discussões, debates e embates. Mas uma pergunta nos chamou a atenção, quando a jornalista perguntou se o Bolsonaro teria alguma definição de um nome para o Ministério da Saúde.
O candidato respondeu que tinha um nome, mas que não era o momento para divulgar, por questões estratégicas estava proibido de falar, mas citou que ele era o único que já tinha nomes de futuros ministros definidos caso vença às eleições, mesmo assim a jornalista o desafio quais seria os nomes e ele citou, o Paulo Guedes para Ministro da Fazendo e General Heleno Ministro da Defesa.
Nós resolvemos pesquisar sobre possíveis nomes que poderiam compor ministérios em um possível governo de Jair Bolsonaro e concluímos alguns que poderão vir fazer parte do governo, são eles.
Paulo Guedes – cotado para assumir o “Ministério da Fazenda” numa possível vitória do Jair Bolsonaro, formado em economia pela UFMG. Fez mestrado na escola de Pós-Graduação em Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Em 1977 um mestrado na Universidade de Chicago/EUA e concluiu o curso de Ph.D pela instituição, que é considerada uma referência do pensamento econômico. Professor da PUC/RJ, na Fundação Getúlio Vargas e no Instituto de Matemática Puro e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro. Foi diretor e sócio do IBMEC na década de 1980, onde trabalhou por 16 anos e foi professor de Macroeconomia na mesma instituição. Foi um dos fundadores do Instituto Millenium, do grupo financeiro BR investimentos, do Banco Pactual, da JGP gestão de recursos. Um dos nomes mais conceituados hoje no Brasil.
General Augusto Heleno – cotado para assumir o “Ministério da Defesa“, graduou-se aspirante a oficial de cavalaria em 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras. Foi também o primeiro colocado de sua turma de cavalaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), recebendo por isso a medalha Marechal Hermes de prata dourada com três coroas. No posto de major, integrou a missão militar brasileira de instrução no Paraguai. Como coronel, comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, e foi adido militar da Embaixada do Brasil em Paris, acreditado também em Bruxelas. Como oficial-general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e do Centro de Capacitação Física do Exército, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército e do Gabinete do Comandante do Exército. Foi o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), constituída de um efetivo de 6250 capacetes azuis de 13 países, dos quais sete latino-americanos. Atuou como consultor de segurança e assuntos militares do Grupo Bandeirantes de Comunicação, onde também colaborava com comentários na programação das emissoras. Exerceu o cargo de diretor de comunicação e educação corporativa do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
Marcos Pontes – cotado para assumir o “Ministério de Ciências e Tecnologias“, é tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva. Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, em 1980. Em 1984, recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, São Paulo. Em 1989, iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998, obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey, Califórnia. Foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada “Missão Centenário”, em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906. Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional. Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon Johnson, em Houston. Seu grupo de treinamento número 17 da NASA foi apelidado de Os Pinguins. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente “astronauta da NASA”. Em 30 de março de 2006 partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7.
Príncipe Luiz Philippe de Orleans – cotado para assumir o “Ministério das Relações Exteriores“, é um ativista, cientista político e empresário brasileiro, descendente dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II(membro da família imperial brasileira). filho do príncipe D. Eudes Maria Rainier de Orléans e Bragança e Wittelsbach (1939- ) e Ana Maria Barbará (nascida Ana Maria de Moraes Barros). Luiz Philippe é casado e pai de um filho. É neto de Pedro Henrique de Orléans e Bragança e Bourbon (1909-1981), bisneto de Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança (1878-1920), trineto da Princesa Isabel, tetraneto de Dom Pedro II e pentaneto de Dom Pedro I. É sobrinho do príncipe D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, atual chefe da Casa Imperial do Brasil. Luiz Philippe cursou Administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), concluiu em 1993 um mestrado em Ciências Políticas pela Stanford University nos Estados Unidos e, em seguida, especializou-se em Administração de Empresas com um MBA no Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD), na França, em 1997.
Sérgio Moro – cotado para assumir o “Ministério da Justiça“, Sérgio moro é um magistrado, escritor e professor universitário brasileiro. É juiz federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba e foi professor de direito processual penal na Universidade Federal do Paraná. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, fez mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996. Nesta função, trabalhou em casos como o escândalo do Banestado, a Operação Farol da Colina e auxiliou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do escândalo do Mensalão. Recebeu o título de mestre em 2000 pela Universidade Federal do Paraná com a dissertação Desenvolvimento e efetivação judicial das normas constitucionais, orientado pelo professor Clèmerson Merlin Clève. Em 2002, concluiu o doutorado em direito do Estado na mesma instituição, com a tese Jurisdição constitucional como democracia, orientado por Marçal Justen Filho. Moro também cursou o programa de instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Até o momento apenas dois nomes estão confirmados, “Paulo Guedes” e “General Augusto Heleno“, o príncipe “Philippe de Orleans e Bragança” segundo notícias, já teria recebido convite para integrar o governo de Bolsonaro como ministro das relações exteriores. Já o nome do “Astronauta Marcos Pontes” é um desejo do Bolsonaro e de sua equipe, pois veem com bons olhos todo conhecimento e história que o astronauta tem no mundo da ciência e tecnologia. O nome do então juiz “Sérgio Moro” ainda é apenas especulação, mas é um forte nome para vir somar no “Ministério da Justiça”.