Nos últimos dias no país a justiça eleitoral tem intensificado uma campanha nacional em busca de punir os chamados “Fakes News” que rola nas redes sociais. De fato, é algo que deve ser combatido em todo país, deve ter toda uma atenção sobre os casos, mas em um país onde o maior “FAKE NEWS” é a corrupção, será que as mentiras realmente surtam efeitos perto das malas de dinheiro?
O Rio Grande do Norte terá no ano de 2018 uma das eleições mais “sebosas” de todos os anos. Os acordões políticos das velhas oligarquias junto com políticos envolvidos em escândalos de corrupção, investigados pela lava-jato, políticos que estavam presos por corrupção e receberam a “bênção” da justiça para ficar em liberdade e se tornar “articulador político“, políticos que foram afastados do cargo por corrupção e voltaram com a “bênção” da justiça, ou seja, a nossa justiça é uma “MÃE“.
Agora partidos pequenos (nanicos) serão enterrados na disputa do pleito para abrir espaços para os tradicionais políticos que estão numa corrida desleal em busca da reeleição, tudo para se manter no poder, alguns para ter a proteção do art. 53 da constituição federal, o maldito “foro privilegiado” que os protegem e blinda-os de poucos juízes que ainda tem caráter de enfrentar esses marajás.
O mal do Brasil não chega nem perto dos “fake news”, isso é o problema pequeno perto do tanto de dinheiro público que é desviado neste país. Com tudo, os “intelectuais” criam o “FUNDO PARTIDÁRIO“, dinheiro que sai diretamente do bolso do “contribuinte” brasileiro para financiamento de campanha dos partidos políticos, ou seja, somos lesados de várias maneiras e ainda assim a grande massa “burra” assistem atônitos o descalabro e o descaso das instâncias, dos órgãos fiscalizadores e das autoridades que poderiam dar um basta nisso, mas como?
Pois bem caro eleitor norte-riograndense, o ano de 2018 ficará marcado pela distribuição de verba partidária entre partidos, onde o que tem mais poder aquisitivo comprará o de menor poder aquisitivo, para conseguirem eleger os políticos tradicionais, pois sabem que muitos querem uma mudança, mas usarão o voto de legenda para eleger os tradicionais, um outro erro que precisa urgentemente ser corrigido. Agora cabe ao MPF, ao TRE, TSE e os demais órgãos se movimentarem e frearem os “acordões” para que o Rio Grande do Norte respire ou fechar olhos e mostrar para toda população a “conivência” do poder público para o caos social que estes acordos trarão para o estado ou país.