A política potiguar passa por um momento difícil dois meses antes das eleições. A compra de apoio de partidos com o dinheiro público, o descalabro com a sociedade e os acordões por trás dos bastidores nos remete a banda pobre da política nacional.
De um lado estão unidos os Maias, os Alves, os Rosados e os caciques das velhas políticas. Pessoas que em eleições passadas eram adversários políticos, não se uniam e cada qual defendia seus nomes. Hoje estão unidos numa aliança em defesa para livrar o Rio Grande do Norte do desastre do Governo Robinson.
Do outro lado está Robinson Faria, a família Faria que por muito tempo vem fazendo parte de governos, seja este municipal, estadual ou federal sempre faz de tudo para está no poder da política potiguar. Por sua vez Robinson tem nas mãos a máquina pública, que é utilizada para comprar apoio de políticos, da mídia e de pessoas influentes na sociedade.
Ambos os lados tem se unido por um único propósito de imediato, “o poder” e a “manutenção das famílias” na política do estado. Pessoas que enraizaram um poder “supremo” que podemos comparar a uma torre de “Babel”. Acham-se indestrutíveis no poder, falam em renovação, em mudança, no novo, mas sempre acham uma maneira de se perpetuar no poder.
São famílias tradicionais que investiram pesado nas campanhas de filhos, netos, sobrinhos, primos e em diversos cargos públicos no estado. Capazes de comprar alianças partidárias, partidos, políticos e empresários tudo visando o benefício próprio. Agora imaginemos; quanto custa a legenda de um partido político? Quanto custa o apoio de um político em qualquer esfera? O cidadão comum que não está ligado a política como deveria saberia responder essas perguntas?
Com todos os problemas que o estado enfrenta, o mais grave de todos são os gastos de dinheiro público usados para manter uma rede de apoio que prende e segura as pessoas mais pobres, menos esclarecidas e mais apaixonadas, não pela política, mas pelos nomes de pessoas que se colocam como criadores, executores e administradores do bem público, como se todo aquele dinheiro investido saísse dos seus bolsos, são semi-deuses capazes de enganar até a morte.
Continuaremos fiscalizando, cobrando e informando a toda população sobre os casos, os gastos e os desvios que acontecem nos três poderes do estado. Abrindo seus horizontes com a verdade, mostrando que nós somos os responsáveis direto por sustentar e alimentar a máquina pública, com dinheiro pago dos nossos impostos. O governo existe para administrar, interver e intermediar em situações que tende a fugir do controle, porque sem o dinheiro dos impostos, o estado não sobreviveria sozinho.
Caro leitor, nesta eleições você tem todo poder nas mãos, você tem a opção de mudar a situação do país. Pense, pesquise e reflita sobre toda situação que o país vive hoje. A política não é uma profissão, não é um jogo. Busque compreender todos os processos eleitores, as alianças e investiguem seus candidatos, pois o futuro dos nossos municípios, estados e do nosso país depende de cada um de nós.