Os três deputados estaduais mineiros eleitos pelo partido Novo protocolaram, na manhã desta terça-feira (22), requerimento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) abrindo mão de regalias da Casa.
A estimativa da bancada é a de que, com a atitude, sejam economizados, durante os quatro anos de mandato, R$ 782,3 mil dos cofres públicos.
O trio renunciou ao recebimento de auxílio-moradia, cujo valor mensal é de R$4.377,73, e a ajuda de custo, conhecida como auxílio-paletó.
O benefício, equivalente ao salário integral de um deputado, de R$25.322,25, é recebido no início e ao fim do mandato.
A renúncia desses penduricalhos foi uma promessa de campanha dos políticos.
A promessa é ainda enxugar pelo menos 50% das demais verbas de gabinete para, assim, gerar uma economia conjunta para Assembleia de pelo menos R$ 4,5 milhões por ano.
Uma das intenções é de que sejam contratados, no máximo, 11 dos 23 assessores a que eles têm direito no gabinete.
Além de auxílio-moradia e da ajuda de custo, deputados mineiros têm direito mensalmente, entre outras coisas, a R$ 28 mil de verba indenizatória e a R$ 100 mil de verba de gabinete.
O objetivo é cortar em até 70% do custo que tudo isso representa para a Casa.