Em uma nova arrancada, agora embalada pela perspectiva de que o plano de reforma da Previdência parece estar se concretizando, o Ibovespa encerrou o pregão renovando máxima histórica no fechamento, aos 98.588,63 pontos, em alta de 0,74%. O dia positivo nos mercados acionários em Nova York também contribuiu para a disposição dos investidores para as compras.
O avanço das ações do bloco financeiro, na expectativa de que o resultado do Itaú Unibanco nesta segunda-feira, 4, seja tão bom quanto o do Bradesco, também sustentou a subida. O contraponto à alta foi a queda dos papéis da Vale, que marcaram o pregão com perdas em torno de 4% quase em toda a segunda etapa da sessão de negócios.
“A divulgação da minuta do texto da reforma animou o mercado, mesmo que tenha sido mais ou menos o que Paulo Guedes, ministro da Economia, já havia citado lá atrás”, ressaltou Marco Tulli Siqueira, gestor de renda variável da Coinvalores.
O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, divulgou com exclusividade a minuta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na qual, entre as proposições está a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem no Brasil. Além disso, o tempo mínimo de contribuição deve subir dos atuais 15 anos para 20 anos.