As universidades brasileiras são ilhas na miséria que assola o Brasil. Muitos professores vivem participando ativamente de congressos em todo canto, muitos no exterior, com os gestores liberando a torto e a direito, com passagens de dia (não querem de noite e com escalas) havendo gastos exorbitantes com bancas, diárias, quando muitos eventos podiam ocorrer por videoconferência.
Grupos de pesquisa pipocam com duplicidade de assuntos, muitos de pouca importância, valendo para os doutores o empoderamento de suas carreiras e a progressão dos seus vencimentos.
A reitoria falar em demitir terceirizados é desumano, quando se cortasse metade dessas viagens e bases de araque, contingenciamento de 30% não seria problema nenhum. Grande parte do professorado virou massa de manobra de sindicalistas, manada de esquerdistas e usufrutuários das riquezas da nação.
Ganham muito bem, viajam muito, fazem centenas de cursos, tudo grátis, e alguns são analfabetos, escrevem errado, não tem prática profissional, apenas repetem cantilenas já ultrapassadas e mantras políticos.
Universidades precisam de um revalida. Não estou generalizando. Tem excelentes quadros, calados, acuados, receosos da turba ideológica e suas patrulhas dita democráticas.
Trabalho lá, vejo o intenso movimento dos mestres nos aeroportos.
Que situação, rapaz…
Relatos do Jornalista e Assessor de imprensa da UFRN Flávio Rezende.