Após a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já avisou que o momento é acelerar as privatizações de estatais.
Ainda falte a votação final na Câmara e a do Senado para a reforma ser sancionada, o ministro já trabalha junto com sua equipe de desestatização para conseguir aprovar as privatizações, o que segundo diz o Estadão, poderá render aos cofres públicos um valor de até R$ 450 bilhões.
O valor em conta operações de privatização, desinvestimento, abertura de capital e venda de participações minoritárias de estatais e suas subsidiárias. Dente as estatais que devem ser privatizadas está os Correios, empresa que Guedes já disse ser favorável a privatização. Empresas como Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil e o BNDES, no entanto, não entrarão na lista de privatizações.
As estimativas de arrecadação com o programa de desestatização podem ainda variar de valor. O ministro Guedes, por exemplo, fala na possibilidade de arrecadar R$ 1 trilhão, assim como na reforma da Previdência até 2022. Já o secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercado, Salim Mattar, que faz parte da equipe econômica, já previu algo entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões, mas hoje trabalha com uma receita de R$ 635 bilhões, acrescentando R$ 115 bilhões de outorgas em concessões e os imóveis.
Se os valores se confirmarem, será um valor recorde, já que o volume que pode ser arrecadado com programa de privatizações superaria o acumulado em todos os governos desde 1990.
As informações são do Estadão.