A cantora e ex-BBB Pocah fez uma série de reflexões sobre sua vida pessoal. A funkeira relembrou o início de sua carreira musical e contou que chegou a aceitar uma garrafa de vodka como cachê no seu primeiro show. Mãe de Vitória, de 7 anos, Pocah também falou sobre maternidade e revelou que chegou a acreditar que fosse estéril depois de uma consulta médica. A cantora refletiu, ainda, sobre o impacto dos padrões de beleza em sua trajetória como mulher.
Durante o podcast “Pod Dar Prado”, a funkeira contou que sofreu bullying na infância por ser muito magra. Mais tarde, aos 16 anos, ela começou sua carreira como cantora e passou a ter a percepção sobre si distorcida por padrões impostos por terceiros. “Eu tinha 16 anos. Imagina a cabeça de uma menina de 16 anos que é exposta e precisa estar em palcos? Eu me sentia meio patinho feio. E por eu não ter silicone, não ter um corpo mais dentro do ‘padrão’, o público achava que eu tinha que me matar na academia e ser toda siliconada”.
Por causa dessa pressão estética, a funkeira recorreu a procedimentos estéticos para se sentir mais aceita. “Eu achava que essa era a fórmula do bolo. Por isso eu recorri a procedimentos estéticos. Pela pressão. Eu não me achava bonita. Acho que cheguei num ponto que eu não consigo simplesmente não ligar para o que falam de mim. Já está no automático. Se eu olho no espelho e vejo alguma coisa fora do lugar, eu já sei o que as pessoas vão falar”, contou.
Por ter sofrido com esse padrão, Pocah conta que gosta de se sentir no “corpo ideal” imposto a ela desde a infância. “Eu gosto desse padrão gostosona. Gosto de olhar no espelho e ver um bundão”, disse.
A funkeira também fez algumas revelações sobre a maternidade. Mãe de Vitória, de 7 anos, Pocah falou que vê a fé como um pilar importantíssimo para que ela se tornasse mãe e relembrou momentos difíceis que enfrentou antes de receber a notícia da gravidez. Segundo a cantora, ela ouviu de um médico que poderia ser estéril e que, caso conseguisse ser mãe, demoraria de cinco a dez anos.
“Eu sempre sonhei ser mãe. Meu maior sonho de vida era ser mãe de uma menina. E aí, eu lembro que comecei a estranhar muito porque eu tinha relação e às vezes dava uns moles, esquecia de tomar remédio… Aí achava que estava grávida, mas não estava. E aí me perguntei: por que eu nunca engravidei? Fui fazer meus exames e o médico falou que eu poderia ser estéril. Aí a gente ia fazer uns tratamentos, mas que eu poderia engravidar depois de cinco anos. Só que eu queria ser mãe em dois anos”, iniciou.
“Tenho dois tios que são estéreis, então eu já tinha o histórico familiar. Aí eu fui para a igreja e aprendi a ter fé. Minha fé foi muito trabalhada ali e levei isso para a vida. E aí decidi fazer um sacrifício de ir quatro quintas-feiras na igreja. Firmei isso com Deus e segui com muito sacrifício. Consegui cumprir meu propósito e entreguei nas mãos de Deus. E aí passaram uns dois meses, comecei a dormir muito, meu peito começou a inchar muito e fiz um teste. E aí eu estava grávida. Fiquei aliviada por um lado e passada por outro”, relembrou.