
A interpretação do que é um relacionamento feliz pode variar entre as pessoas. Por isso, cientistas da Western Kentucky University, nos EUA, buscaram entender quais fatores universais são determinantes. O estudo, publicado na revista Journal of Research in Personality, mostrou quatro aspectos que influenciam no potencial da relação.
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No total, 171 casais foram entrevistados (predominantemente heterossexuais) em diferentes fases das suas relações, desde o “namoro casual” até ao “casado”. A partir disso, eles responderam suas perspectivas sobre 10 situações fictícias, que revelavam desde simples diferenças de estilo de vida a questões sérias, como descobrir o perfil secreto de um parceiro em um site de relacionamento.
A partir disso, os pesquisadores chegaram à conclusão que dentre as múltiplas analisadas, quatro aspectos se destacam para garantir um relacionamento feliz: fatores perceptivos, comportamentais, seletivos e interativos.
Pessoas que evitam insegurança e que não se preocupam tanto com pequenos problemas que aparecem apresentam níveis mais elevados de competência romântica. E portanto, têm maior probabilidade de ter uma visão positiva do relacionamento.
Desta forma, o otimismo ao lidar com a vida a dois foi considerado um fator chave para competência romântica no quesito perceptivo.
O estudo também encontrou evidências que ser acessível e receptivo pode ser um pilar importante na longevidade da vida a dois. Parceiros antisociais foram considerados menos hábeis para lidar com o parceiro.
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As características pessoais do casal precisam estar equilibradas. Principalmente em se tratando de otimismo, sociabilidade e acessibilidade, questões que influenciam na satisfação romântica.
Além disso, apresentar níveis semelhantes de inteligência, atratividade, dinheiro, status e gentileza torna a relação estável e pode até apresentar melhoras no longo prazo.
Ainda de acordo com a pesquisa, a paixão, um sentimento que impulsiona o casal no início da relação, não teve nenhum papel algum nas competências a longo prazo. Os pesquisadores ressaltam que a tendência é que ela desapareça com o tempo.