
O levantamento também destaca que, das cinco regiões do país, o Centro-Oeste detém o menor número de profissionais estáveis, com 47,4%. Entre as unidades da região, o estado de Goiás tem a maior taxa dos profissionais estáveis, com 60,7%; contra os 34,9% do Mato Grosso do Sul, com a menor estabilidade profissional.
Rosilene Corrêa, secretária de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), afirma que os resultados demonstram “efeitos das políticas de enfraquecimento do Estado”, como as reformas administrativas e ausência de concursos públicos nos últimos anos.
– O quadro de educadores é suprido apenas pelas contratações temporárias, quando não há concursos. O que é conveniente para os governantes do ponto de vista econômico, já que os professores acabam tendo o contrato encerrado dentro de dois anos – disse.