
Apesar da derrota alvinegra, a disputa na parte debaixo da tabela da Série A ainda nos oferece mais dramaticidade. E o Vasco é de novo o personagem da trama cercada de emoção, temperada por um misto de amargura e esperança. O gol de empate do Goiás nos acréscimos tirou dois pontos que pareciam garantidos. Mas a derrota do Bahia para o Palmeiras e o empate entre Corinthians e Santos não alteraram o cenário – o clube carioca segue no Z-4, a três pontos da saída. Na parte de cima, o tropeço do Botafogo reaqueceu o otimismo dos que creem na aproximação ao líder. Matematicamente, o confronto com o Palmeiras na quarta-feira (1) não decide o título. Mas dará o tom para a reta final. A pressão sobre os alvinegros me parece, neste momento, maior do que o merecimento por liderar a competição.
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CUIABÁ 1 x 0 BOTAFOGO. O gol de Isidro Pitta, aos 6min do tempo final, foi um divisor de águas numa partida em que o controle do jogo foi do líder do Brasileiro. A falha do goleiro Lucas Perri ao deixar a área, precipitadamente, para cortar o lançamento de Denílson mexeu com os nervos e bagunçou o sistema. Eduardo e Marçal, ótimas referências ofensivas, não renderam o esperado, e o Botafogo exagerou nas bolas cruzadas na área. Apesar de finalizar cerca de 30 vezes, algumas até com certo perigo, não achou o gol. A estratégia de Lúcio Flávio, a meu ver, deveria ser revista. Não faz muito sentido, com tantos pontos de vantagem, buscar a vitória desesperadamente. Fica a dica.
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GOIÁS 1 x 1 VASCO. Foi frustrante, mas poderia ter sido pior. O Vasco até tentou controlar o jogo, indo a campo com formação mais experiente, mas não teve boa atuação em termos ofensivos. Fez um gol no segundo tempo e desperdiçou três ótimas oportunidades de aumentar a vantagem em contra-ataques desperdiçados por Pec, Praxedes e Vegetti – o autor do gol vascaíno. Seria um feito e tanto. Afinal, o Goiás só havia perdido um jogo dos últimos oito como mandante no Estádio da Serrinha. Não foi o resultado que os vascaínos esperavam, mas levando em conta as difíceis defesas de Leo Jardim, o resultado não foi catastrófico. O pior talvez tenha sido a expulsão do artilheiro, segundos antes do gol adversário, minutos antes do término.
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ATLÉTICO-MG 2 x 0 FLUMINENSE. Desmobilizados, os jogadores comandados por Fernando Diniz se esforçam por atuações dignas nestes jogos que antecedem a final da Libertadores. E, a uma semana do confronto mais importante da história do clube, cumprir a tabela do Brasileiro é fardo pesado. O Fluminense, mesmo bem modificado, teve mais posse de bola e gerou dificuldades para o Atlético-MG se impor. Ainda assim, o Galo de Felipão foi sempre mais perigoso, buscando a associação ofensiva do trio Zaracho, Hulk e Paulinho, autor dos dois gols. Valeu para os tricolores ver que John Kennedy está apto para enfrentar o Boca Juniors. Nesta quarta (1), os reservas visitam o Bahia em Salvador. As cabeças, porém, seguirão no Rio de Janeiro…
FLAMENGO. Com o adiamento da partida contra o Bragantino, que passou do sábado (28/10) para a quinta-feira (23/11), o time de Tite ganhou um pouco mais de tempo para o confronto com o Santos, nesta quarta-feira (1), no Mané Garrincha, em Brasília.