O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), anunciou uma série de pedidos de cassação de deputados da oposição por causa da sessão e promulgação da reforma tributária. Durante a reunião, os oposicionistas vaiaram o presidente Lula, e chegaram ser censurados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PPl-AL).
“Conselho de ética e cassação! Já estamos com os vídeos dos ataques ao presidente Lula e Simone Tebet ontem [quarta-feira, 20] na Câmara. Cada deputado desqualificado que ontem xingou e agrediu, será processado no conselho de ética, hoje já chegará do Nikolas Ferreira PL MG”, anunciou Dirceu em seu perfil no X, ex-Twitter.
Nikolas (foto) respondeu nesta sexta-feira, 22, na mesma rede social, com uma foto da época em que Lula foi preso, como consequência da Operação Lava Jato:
“Pessoal, a esquerda não quer que chamem o Lula de ladrão. Repito, não chamem o Lula de ladrão. Deixo essa foto ilustrativa pra lembrarem e não chamarem ele de ladrão.”
O deputado voltou à carga em outra postagem:
“Aos petistas que não gostam de mim: o que falei mal do ladrão de estimação de vcs esse ano, fiquem tranquilos, 2024 tem mais”.
Nesta sexta, Dirceu acrescentou à lista de pedidos de cassação os deputados Abilio Brunini (PL-MT), Gustavo Gayer (PL-GO) e Mauricio Marcon (Podemos-RS).
Segundo o líder petista, “todos violaram o código de ética, com ofensas a Lula e Simone Tebet e até mesmo a mesa diretora do congresso e STF”.
E o tapa de Quaquá?
Zeca Dirceu não mencionou nada sobre o tapa que o colega de partido, Washington Quaquá (RJ), desferiu contra Messias Donato (Republicanos-ES) durante a mesma sessão de promulgação no Congresso Nacional.
Mas Quaquá, que foi denunciado pela agressão à Procuradoria Geral da República, também deve ser alvo de pedido de cassação.
Estariam os petistas planejando um acordão para salvar Quaquá, vice-presidente nacional do partido?
O Antagonista