A final de Mundial de Clubes entre Fluminense e Manchester City no meio da tarde de hoje, às 15 horas, causou dor de cabeça para muitos tricolores que estarão trabalhando.
Um deles é Matheus Alves, supervisor do tour do Maracanã. Depois de alguns dias parado por conta dos shows no estádio, o funcionário de 29 anos voltará a trabalhar hoje. Tricolor fanático, ele precisará contar com a ajuda de uma amiga para ver o jogo.
— A Thaís, amiga que trabalha comigo, vai assumir o cargo de supervisão momentaneamente. Ela me avisou que vão fazer uma transmissão na sala de imprensa do Fluminense, para os turistas verem jogo. Vou levar minha roupa da sorte por baixo do uniforme para assistir a esse tão sonhado jogo.
A arquiteta Claudia Cherques, de 47 anos, que mora na rua do clube, também não conseguirá folga para acompanhar o jogo. Ela tem um grande projeto a entregar e terá de ir ao escritório para dar conta da demanda ainda em 2023.
—O jeito será assistir pelo computador. Ligo numa telinha e coloco fone de ouvido. Um olho no projeto e outro no jogo —explicou. —De qualquer forma, como vi a semifinal nesse esquema, não posso mudar, porque no que está dando certo não se mexe. Já avisei todos aqui. Desmarquei reunião e darei uns berros de vez em quando (risos). Mas seguro o nível, claro, nada de palavrão.
Diogo Cruz, de 44 anos, não é dos mais fanáticos, mas não quer perder a final e avisa que “se deu férias”:
— Sou autônomo e ficou fácil — brinca o vendedor, que trabalha em home office e hoje estará de “sobreaviso”.
Como as demandas de fim de ano já foram atendidas, Diogo acredita que passará “ileso” durante os 90 minutos. Mas está pronto para entrar em ação se for preciso:
— Se o telefone tocar, já era. Vou ter de atender e fazer a venda.