A jovem de 22 anos que ganhou fama esta semana por suposto envolvimento amoroso com o humorista Whindersson Nunes, morreu nesta sexta-feira (22), de depressão. Antes, a jovem foi bombardeada na internet por ter forjado o print de uma conversa com o youtuber.
O episódio está entre as notícias mais lidas do R7. Jéssica Vitoria Dias Canedo, jovem que teve supostas conversas com Whindersson, morreu em Araguari, no Triângulo Mineiro, distante 567 km de Belo Horizonte (MG).
Três dias antes da morte, Inês Oliveira — mãe de Jéssica — gravou um vídeo, em que chora, no qual diz que a filha sofria de depressão e havia sido vítima de uma mentira.
“Eu estou aqui, em primeiro lugar, como uma mãe que está passando por uma situação difícil com a sua filha. Publicaram uma mentira. A minha filha sofre de uma depressão muito séria, muito profunda, muito grave. Então, como mãe, pedindo, pelo amor de Deus, parem de postar isso”, disse ela, aos prantos.
ENTENDA A HISTÓRIA
Patrícia Lages contou a história de forma detalhada: Horas depois de ter sido “vazada” uma conversa de Whatsapp entre Whindersson e Jéssica, o humorista se pronunciou e afirmou que as conversas compartilhadas eram falsas e que não conhecia jovem. “Eu não faço ideia de quem seja essa moça, e isso é um print fake”, escreveu, replicando o boato publicado por um perfil de fofocas.
Jéssica também postou um desabafo em que afirmou que o diálogo era uma montagem e pediu o fim dos ataques que estava sofrendo em seu perfil. Mesmo após os esclarecimentos de ambos, o perfil de Jéssica continuou recebendo comentários pejorativos, acusações, xingamentos e todo tipo de crítica.
A nota de falecimento, publicada no perfil da mãe da garota, diz: “É com muito pesar que informamos que nessa manhã do dia 22/12 a Jéssica não resistiu à depressão e a tanto ódio e veio a óbito”.
“Seria essa a última morte provocada por esse ciclo maligno? Infelizmente já sabemos a resposta. Afinal, essa equação que estimula a manifestação do que há de pior no ser humano é aprendida, absorvida e replicada sem nenhuma resistência por uma sociedade doente, sem propósito de vida e sem valores”, escreveu a jornalista.