Durante a noite dessa quinta-feira (4), o ator José de Abreu utilizou suas redes sociais para esculachar dois padres famosos. O veterano da dramaturgia comentou em uma publicação no X – antigo Twitter – e deu sua opinião sobre um assunto questionado por um internauta. O usuário do microblog queria saber se esses dois padres haviam, por um acaso, se manifestado em defesa do padre Júlio Lancellotti, que está sendo alvo de uma CPI.
“Houve alguma MANIFESTAÇÃO dos Sacerdotes Católicos Famosos, Marcelo Rossi e Fábio de Melo, em DEFESA do PADRE JÚLIO?”, questionou o biólogo Sérgio Barreto. José de Abreu compartilhou a publicação e escreveu: “As caras de plástico!”. Internautas não deixaram a postagem do ator passar despercebida e opinaram sobre a temática. “Acredite, o Fábio está esperando que tudo se esclareça. Veja a postagem recente dele. Melhor que continuasse em silêncio”, apontou um usuário do X.
“Não defenderam o Padre Júlio Lancellotti, vergonha”, comentou um seguidor, em apoio ao ator. “Acho desnecessário que os mesmos façam algum tipo de aviso ou solidariedade com Padre Júlio. O que precisamos é pressionar nas redes a fim que os vereadores irresponsáveis retirem essa CPI e divulguem os nomes deles a fim que os paulistanos saibam e não votem esse ano”, opinou outro. O que acontece é que o Padre Júlio Lancellotti está sendo alvo de uma CPI.
Na verdade, isso irá acontecer se o colegiado sair do papel na Câmara. Mais precisamente, o sacerdote está sendo acusado de comandar uma “máfia da miséria” por ajudar a população em situação de rua há mais de uma década. O autor da proposta, o vereador Rubinho Nunes, do União Brasil, prevê que a comissão seja instaurada em fevereiro, após o recesso parlamentar. O político ainda afirma que a ação conta com o apoio de mais de 30 vereadores já.
De acordo com o vereador, duas organizações (Craco Resiste e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto) recebem dinheiro público para distribuir alimentos, kits de higiene e itens para o uso de drogas à população em situação de rua. Segundo Rubinho, a política de redução de danos gera um “ciclo vicioso” impedindo o usuário de crack de largar o vício.