O bobo da corte do RN, quando não agrada, pune-se
Ninguém em sã consciência gostaria de estar na pele de Salatiel de Souza (PL), candidato a prefeito de Parnamirim. O referido candidato da “direita limpinha” onde o mais importante é pregar e defender “Deus, pátria, família e liberdade” e colocar para segundo plano ou para debaixo do tapete o combate a corrupção, deu no que deu, a justiça pegou em fragrante, dessa forma, atrasou a campanha e passa por humilhação pública, talvez seja substituído ou continuará por risco e conta.
Vale ressaltar, Salatiel é fruto, um produto do acordo entre camaradas, o atual mandatário Taveira e o senador licenciado Rogério Marinho, dois pernas de pau de campeonato de várzea.
Depois que Bolsonaro partiu de Parnamirim, o candidato Salatiel passa por um pesadelo que parece não ter fim. Depois de uma grande festa e gastança do dinheiro público (fundo eleitoral), o candidato da elite bolsonarista com a máquina da prefeitura na mão, apoios de deputados (Girão e Azevedo), vereadores e atual prefeito Taveira, não conseguiu decolar, não teve jeito, queimou o motor na largada, é decepcionante e desmotivante, imagine a dificuldade para levantar a moral numa caminhada de 45 dias.
A candidatura de Salatiel tinha tudo para dar errado, está dando, com passado comprometedor, alguém disse no ouvido dele que poderia ser prefeito de Parnamirim, sem o básico, prometeram limpar sua ficha, até conseguiram descondenar no STF, mas por ter sido condenado em colegiado, ficou complicado para a justiça eleitoral liberar sua campanha.
Como bobo da corte da elite parnamirinense, seu perfil parecido com soim ou sagui (cabeleira branca), o candidato Salatiel tem sido pintado pelos seus opositores como um “cabra sem sorte”. Uma enxurrada de memes são frequentemente postados nas redes sociais para divertir o povo em período de eleição. Está sendo cômico e desagradável, por apontar de forma grotesca os vícios da política e as características de uma massa de idiotas úteis que acreditam que o homem é inocente, mesmo sendo réu confesso.