A permissão para que ‘prefeitos candidatos à reeleição contratem bandas para eventos festivos em pleno ano eleitoral’ tem gerado uma grande disparidade entre os concorrentes. Enquanto as prefeituras, com seus cofres recheados, puderam investir em ‘contratações milionárias’, os candidatos de oposição se veem em desvantagem, sem condições financeiras para competir em pé de igualdade.
Essas contratações, muitas vezes realizadas com ‘dispensa de licitação‘, levantam sérias suspeitas de irregularidades, incluindo a utilização de empresas ‘laranjas e contratos superfaturados’. A situação pode se configurar não apenas um potencial crime eleitoral, mas também um evidente abuso de poder econômico, distorcendo o equilíbrio da disputa eleitoral.
Diante desse cenário, é importante que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral sejam provocados a investigar essas práticas. A contratação de bandas com recursos públicos por prefeitos em ano eleitoral não pode ser ignorada, especialmente quando há indícios de que tais ações foram usadas como estratégia para influenciar o resultado das eleições de maneira ilícita.