Não senhores e senhoras. Até hoje, faltando dez dias para o pleito eleitoral não foi possível a estratégia da atual administração de Taveira em transformar a campanha de Parnamirim em um capítulo do embate nacional entre conceitos ideológicos da direita e esquerda.
Na realidade e para uma análise pontual, o cidadão da terceira maior cidade do estado tem mais coisas a fazer na vida do que entrar em pautas que acontecem quando se escolhe o presidente da República. Senão vejamos.
O ingresso do candidato apontado pela atual administração cometeu o erro de ferir os ânimos dos bolsonaristas genuínos, que não aceitaram a indicação forçada do senador Rogério Marinho a seu então agregado no Partido Liberal, que poderia ser o guardião do puritanismo ideológico, mas lançou confetes no ungido do atual gestão, abonou a ficha de quem tinha ficha manchada pelo passado sombrio, numa das espetaculares operação de investigação em Natal, que puniu vereadores e desmantelou crimes de corrupção ativa e pacífica, na então chamada Operação Impacto. Dá um google aí.
A partir então, lá no escaninho do centro administrativo, pertinho da sala do chefe de gabinete gestou-se outra investida para conter a popularidade reinante da professora Nilda. A ordem era fazer da visita de Bolsonaro (em setembro) uma plataforma eleitoreira, essa outra tentativa restou frustrada.
A direita de Parnamirim resistiu e não aceitou o conto de fadas de uma candidatura gestada na falta de lisura e probidade. E Nilda continuou como líder de todas as pesquisas. E não colou nem decolou nos céus da Trampolim da Vitória o boato de que Nilda era de esquerda.
O PT de Fátima lançou o professor Eron e Nilda tem voto entre cristãos evangélicos. Se perguntar a muitos Assembleianos, Metodistas, Batistas, pentecostais, tradicionais, neo pentecostais, a professora tem lá seus votos e muitos pastores votam nela sem transformar o púlpito em plataforma para orientação política.
E ainda, a atual gestão não considerou o sentimento popular. Isto porque nos interesses do grupo político atual a cidade não foi prioridade. Na época de Agnelo Alves, o maior prefeito da história, o desenvolvimento sustentável do município era questão de honra.
Taveira fez uma gestão apática, sem uma obra que merecesse elogio, compôs um secretariado sem criatividade e não priorizou o contato com o povo. Pelo contrário, se encostou no centro administrativo, deixou a cidade sem melhoria nos serviços na saúde e educação e as poucas câmeras de Segurança da Cohabinal e no centro não diminuíra assaltos e roubos.
Ao apresentar um candidato midiático, que jamais disse se tinha voltado em Lula ou em Bolsonaro, Taveira aceitou os caprichos do senador Rogério Marinho e entregou, de maneira forçada, ao seu grupo de vereadores um nome que não tinha raízes em Parnamirim. Os vereadores da base do prefeito provaram que não souberam se articular e foram complacentes e apáticos. A Kátia Pires restou o gesto de grandeza e sobrevivência política ao compor com Nilda.
Dai que na tresloucada tentativa de manutenção do poder, a gestão de Taveira tenta alargar o asfalto de última hora, embaralhar pesquisas e usar da pichação moral contra a professora Nilda. Esta, no entanto, segue a espera do dia 06 de outubro confiante na livre escolha do povo de Parnamirm que irá julgar entre o continuísmo buracrático e sem afeição popular e proposta de uma gestão humanizada, nutrida pelo sentimento de mudança e que garanta o desenvolvimento sustentado da cidade Trampolim de Vitória, O povo irá decidir. Falta pouco!