Rogério Marinho deu o gás nestas eleições. Se licenciou do Senado para ajudar seus aliados tendo como meta principal fazer o PL crescer nos municípios e se fortalecer para 2026, quando ele pretende disputar o Governo do Rio Grande do Norte.
Mas o resultado de Marinho não foi o esperado pelo menos em termos de PL. Se em 2020, sob o comando do deputado federal João Maia, o partido saltou de 13 para 20 prefeitos, com Rogério o partido caiu para 18 municípios conquistados.
Em termos de vagas nas Câmaras Municipais o resultado é ainda pior. Entre 2016 e 2020, o partido saltou de 111 para 173 vagas. Com Rogério o partido chegou a subir via filiações chegando a 181 cadeiras, mas perdeu 32 assentos, sendo o terceiro partido que mais perdeu espaço nos parlamentos.
O PL com Rogério Marinho ficou mais fraco do que nos tempos de João Maia, que agora está no PP, mesmo tendo bem mais recursos do Fundo Eleitoral.
À título de comparação: o PP foi o segundo partido que mais cresceu em termos de ganhos nas Câmaras com 83 novas vagas e salto de 13 para 20 prefeituras no Estado.
Rogério teve um resultado bem aquém do prometido, apesar de ser badaladíssimo como operador de campanhas.
João fez mais com menos, uma ironia para o discurso de Rogério, que diz combater o excesso de gastos públicos