
Styvenson não quer subir em palanque com o PT, mas em Brasília vota em pautas de Lula
Desde que começou a vestir uma nova roupagem e fazer política com políticos, o senador Styvenson Valentim (Podemos) mudou seu discurso em vários pontos. Em 2023, mesmo com Rogério Marinho (PL) disputando a presidência do Senado, Styvenson estranhamente foi eleito 4º secretário da Mesa. Fruto da articulação do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o mesmo que trabalhou a reeleição do presidente atual, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e que será o nome da base lulista em fevereiro de 2025. Davi é o responsável por Styvenson conseguir recursos extras para encaminhar aos prefeitos aliados.
No fim de semana, em Caicó, Styvenson declarou que não subirá em palanque que tiver o PT, mesmo que o candidato não seja do partido.
No Rio Grande do Norte, Styvenson critica com veemência a governadora Fátima Bezerra (PT). Em Brasília, ninguém vê ele alfinetar ou disparar no mesmo tom contra o presidente Lula da Silva (PT). Se em Brasília Styvenson vota em várias pautas do Governo Lula, qual motivo para agora radicalizar com os prefeitos que receberem apoio do PT nas suas cidades?