O senador Styvenson Valentim (PSDB) tem dito aos quatro cantos que constrói hospitais com suas emendas parlamentares. De fato, é possível usar recursos federais ou de emendas para construir hospitais, mas para construir um hospital, não basta vontade – é preciso saber se há necessidade na região e se haverá, depois dele pronto, capacidade de financiamento de suas nada baratas atividades. Erguer um equipamento desta natureza requer bastante planejamento com o município, estado, união e seu impacto no sus.
Daí tiramos a diferença do nível de complexidade de fazer uma estrada, uma praça ou outra obra com uma emenda e produzir um hospital de saúde. Neste sentido, os parlamentares do RN, ao contrário de Styvenson, têm canalizado suas emendas para custeio de ações de saúde ou compra de equipamentos que pelo nível menor complexidade os recursos chegam mais rápido ao beneficiário.
Como o neosenador tucano consegue
Styvenson Valentim tem dito que fez hospitais em parceria e administração da Liga Contra o Câncer, uma entidade privada sem fins lucrativos. Mas como ele faz? Qual é o percurso?
Styvenson construiu um “acordo” com a Liga para driblar os órgãos de controle e, com isto, “construir” hospitais que passarão a ser posteriormente de propriedade da entidade privada que atende clientes privados e pelo Sistema Único de Saúde.