O senador Rogério Marinho (PL) tem um critério claro para disputar o governo do Rio Grande do Norte: só entra na corrida se tiver certeza da vitória. Para isso, exige que toda a oposição esteja unida em torno do seu nome. Caso contrário, prefere disputar a reeleição ao Senado e deixar a “batata quente” para o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, que não tem mandato e, portanto, nada a perder.
Marinho sabe que, com a oposição dividida, as chances de vitória diminuem consideravelmente. Por isso, quer em seu palanque figuras como o senador Styvenson Valentim, o ex-senador José Agripino Maia, o prefeito de Natal Paulinho Freire, o ex-prefeito Álvaro Dias e até o ex-prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra. Sem essa composição, ele não arrisca e segue no caminho mais seguro: a reeleição ao Senado.
Com essa estratégia, Rogério Marinho deixa claro que só entra na disputa se for na “moleza”, evitando qualquer risco de derrota. Enquanto isso, Álvaro Dias pode acabar sendo a única opção da oposição, assumindo uma candidatura difícil e sem garantias de sucesso.