
Em entrevista na Mix FM, nesta terça-feira (08), o ex senador Garibaldi Alves Filho (MDB) surpreendeu com um comentário que pode movimentar o tabuleiro politico potiguar, a possibilidade do atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALRN), Ezequiel Ferreira, vir a ser o candidato ao Governo do Estado no ano que vem, “Essa discussão existe”, teria dito o pai de Waltinho.
A possibilidade partiria da parceria entre Walter e Ezequiel, iniciada em 2024 e com acertos já para 2026. Há um ano do prazo para o vice-governador Walter Alves assumir o posto de governador do Estado do Rio Grande do Norte, Garibaldi coloca mais um fato de bastidores sobre as articulações do grupo da situação para a eleição de 2026.
“No momento o que eu acredito é que essa aliança deles dois venha a se concretizar, mas se for concretizada, seria com a candidatura de Ezequiel a governador”, disse o ex senador.
A governadora Fátima Bezerra (PT), deverá renunciar em abril de 2026, prazo final dado pela Justiça Eleitoral para desincompatibilização de cargo para quem quer se candidatar, mas ocupa cargo executivo. Com a renúncia, Walter, enquanto vice-governador, assume o posto de governador e, como não quer ser candidato à reeleição, a princípio deverá apoiar, junto com a estrutura do MDB, de 45 prefeituras no RN, a candidatura de Cadu Xavier (PT), atual secretário da Fazenda do RN, ao Governo.
Pelo fato colocado por Garibaldi, um acerto entre Walter e Ezequiel, envolveria mudança na linha sucessória do Governo, estendendo ao presidente da ALRN, terceiro na sequência. Walter renunciaria ao cargo de governador e Ezequiel assumiria o Governo, sendo candidato à reeleição.
“Então, eu realmente não sei se isso poderia ocorrer a essa altura. Pensei que poderia, mas não tenho tanta convicção de que Fátima, deixando o Governo e Walter, sendo convocado para assumir, não assumido, isso possibilitaria Ezequiel de assumir como presidente da Assembleia. E no cargo também, existiria a possibilidade dele [Ezequiel] ser candidato ao Governo do Estado. Mas há essa discussão. Essa discussão existe. Há quem defenda esse tipo de arranjo”, concluiu Garibaldi.
Fonte: Diário do RN