O senador Styvenson Valentim (PSDB) voltou a causar nas redes sociais nesta quinta-feira (24), ao comentar, mesmo que de forma indireta, a prisão do seu primeiro suplente, Alisson Taveira. O suplente foi preso preventivamente por descumprimento de medida protetiva de urgência em Ceará-Mirim, acusado de manter contato com a ex-companheira.
Styvenson aproveitou o episódio para resgatar um vídeo de 2022, gravado durante entrevista à rádio 96 FM, em que responsabilizava o partido pelo qual se elegeu em 2018 pela escolha desastrosa do suplente. Sem meias palavras, disse que Alisson o “extorquiu na campanha” e que “não vale o que o gato enterra”.
Na publicação, Styvenson ainda foi mais longe:
“Olha minha situação: fui candidato ao governo em 2022 com um suplente assim (que ainda tem outras acusações criminais). Como ter paz para fazer campanha para vencer, sabendo que, caso ganhasse, deixaria uma coisa dessas na cadeira de senador, com o poder de manusear 115 milhões em emendas parlamentares? Você teria paz como candidato? 2026 essa aflição acaba para mim. Vou me livrar disso. Desse suplente.”
O desabafo deixa claro o real motivo pelo qual Styvenson resiste a ser candidato ao governo novamente: ele teme que, numa eventual vitória, “a coisa que não vale o que o gato enterra” assuma sua vaga no Senado, com todos os poderes e recursos que o cargo oferece
