O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, marcou uma reunião da executiva para esta terça-feira (29), às 10h, com o objetivo de bater o martelo sobre a fusão com o Podemos. Se aprovada, o presidente convocará uma convenção partidária para aprovar o novo estatuto.
De acordo com Marconi, a fusão deve ser realizada de 30 a 40 dias depois da reunião. Ele quer anunciar a fusão já nesta terça-feira, e espera que o Podemos faça o mesmo.
Segundo a Folha de S. Paulo, a tendência é que o número seja o 20 do Podemos, aposentando o 45 que identifica o PSDB desde sua fundação, em 1988. Em compensação, o símbolo será um tucano, estilizado na logomarca da nova sigla. Em um primeiro momento, o partido se chamará #PSDB+Podemos, e posteriormente um novo nome será anunciado.
QUEM VAI SE DÁ BEM NO RN?
O senador Styvenson Valentim (PSDB-RN) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB), protagonizam uma disputa interna pelo controle do partido no estado. A entrada de Styvenson na legenda gerou especulações sobre uma possível mudança no comando estadual da sigla, atualmente sob a liderança de Ezequiel Ferreira. No entanto, o presidente nacional do PSDB, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), descartou qualquer intervenção.
Durante visita ao Rio Grande do Norte para prestigiar a posse de Ezequiel Ferreira para mais um biênio à frente da Assembleia Legislativa, Perillo reafirmou o compromisso da direção nacional com a segurança jurídica dos diretórios estaduais. “Não há motivo algum para intervenção. O PSDB garante segurança jurídica aos seus diretórios estaduais e municipais”, afirmou. O dirigente tucano destacou ainda que espera uma relação de “entendimento e convergência” entre Styvenson e Ezequiel. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Debate com outros partidos
Segundo Marconi, as conversas avançaram com o Podemos porque as negociações que estavam sendo feitas com outros partidos –como PSD, MDB, Solidariedade e Republicanos– “resultariam na extinção do PSDB”. Contudo, disse que continua conversando com o Solidariedade e o Republicanos sobre a possibilidade de uma federação.
“O PSDB tem um legado enorme. São mais de 35 anos mudando o Brasil com reformas estruturantes para todo lado. Um partido com essa história não pode desaparecer, e nós tivemos essa preocupação o tempo todo”, declarou.