A federação entre União Brasil e PP, que deverá ser formalizada nesta terça-feira (29) em Brasília, vai gerar um dos maiores grupos políticos do Rio Grande do Norte. Com a união, figuras importantes das duas siglas precisarão estar juntas pelos próximos quatro anos.
Pelo PP, destacam-se o deputado federal João Maia e o presidente da Câmara Municipal de Natal e da Federação das Câmaras Municipais (Fecam), Eriko Jácome. Já pelo União Brasil, os destaques são para figuras como o ex-senador José Agripino Maia, os deputados federais Benes Leocádio e Carla Dickson e os prefeitos Paulinho Freire (Natal) e Allyson Bezerra (Mossoró).
Instituído pelo Congresso Nacional em 2021, o modelo de federações busca permitir que os partidos atuem de forma unificada em todo o País, funcionando como uma única agremiação por quatro anos. Isso significa que, em 2026, as duas siglas vão atuar juntas.
Um primeiro impasse a ser resolvido será o comando da federação. Atualmente, no Rio Grande do Norte, o PP está sob o comando de João Maia. Já o União Brasil é presidido por José Agripino.
A federação também terá o maior número de prefeitos do RN. Serão 48 ao todo, três a mais que o MDB, presidido no Estado pelo vice-governador Walter Alves. Em todo o País, a federação União-PP terá 1.336 prefeitos, o maior número do País, superando o PSD, que tem 889 gestores municipais.
No Congresso Nacional, a federação reunirá 109 deputados e 14 senadores dos dois partidos. Além disso, o agrupado terá acesso a R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição entre todos as siglas, sendo R$ 67 milhões a mais do que o agora 2º colocado, o PL. Além disso, serão R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL.
